7 de outubro de 2024
PolíticaZ1

Não falta dinheiro em Santa Cruz, falta gestão, diz Otacílio em sabatina na Band FM

O candidato a prefeito Otacílio Assis (PL) foi sabatinado na tarde desta terça-feira (01) no Jornal da Band FM, de Santa Cruz do Rio Pardo. Ele respondeu perguntas relacionadas ao seu plano de governo, sobre saúde, infraestrutura, esportes, lazer, entre outros temas. Segundo Otacílio, Santa Cruz poderia estar bem melhor caso os recursos públicos fossem administrados corretamente.  Veja os principais trechos e o link da entrevista completa abaixo.

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Nesta quarta-feira (02) o entrevistado será o atual prefeito e candidato à reeleição Diego Singolani. A sabatina vai ao ar ao meio dia e pode ser acompanhada ao vivo no Facebook da Band FM Paulista 99,9. Clique AQUI

SAÚDE
Desde a nossa administração Santa Cruz investe mais em Saúde do que os 15% obrigatórios. Temos mais de 30% em saúde. Saúde não é falta de recurso em Santa Cruz do Rio Pardo, é falta de gestão. Tanto é que ela ia muito bem, mudou a gestão e está indo mal dentro do meu conceito e do que ouvimos da população. Existem deficiências graves na saúde em exames, marcação de consultas, medicamentos, transporte, ambulâncias, falhas graves no SAMU, falhas graves da UPA, que não existiam. O ex-secretário da saúde hoje é o prefeito e a saúde piorou. Hoje o gerente da cidade está gastando muito sem gestão de negócios.

CASAS POPULARES
O TRE em SP decidiu que nós realmente deixamos em dinheiro de hoje R$ 30 milhões em caixa. Na nossa campanha passada em que apoiei o Diego, foi colocado que uma grande área (próxima à Expopardo) seria adquirida para construção de casas. Na época da eleição essa grande área (10 alqueires) já havia sido decretada de utilidade pública para desapropriação. O dinheiro estava em caixa para pagar não só essa área, como também aquisição do novo Distrito Industrial. O CDHU, na vistoria, segundo informação da prefeitura, disse que a área era distante dos recursos, creche, posto de saúde e outros. Se não era apropriada, que comprasse outra. Passaram-se quatro anos e não se comprou outra área. Aí eu pergunto. Onde estão os R$ 30 milhões que deixamos, que não comprou essa área e nem a do distrito. 

PONTE
Com certeza teremos uma nova ponte, mas quase com certeza não será no local previsto. Será em local mais apropriado, para as pessoas que vêm a pé ou de bicicleta da Estação possam utilizar. Aquele local o pessoal vai andar 3 Km a mais. É uma ponte muito cara. Na audiência pública a prefeitura disse R$ 9 milhões a ponte e R$ 15 milhões da avenida, está desproporcional o gasto com vias públicas em relação a ponte. Com R$ 9 milhões faremos a ponte em novo local, de mais fácil acesso, descendo o antigo posto São Paulo. Desafogaria a outra ponte da mesma forma e sem gastar tanto dinheiro.

RODOVIÁRIA
Sou contrário rodoviária em beira de estrada. Rodoviária tem que ser central, no local em que está. Quando assumimos, a rodoviária nem lâmpada tinha. Reformamos e fizemos projeto de nova rodoviária, ampliada com interligação com o transporte urbano no mesmo local. Tem espaço suficiente para rodoviária moderna e ampla para receber quem vem de cidades vizinhas para o nosso comércio, gerando, renda, emprego e impostos para a prefeitura.

ASSISTÊNCIA SOCIAL
Nós criamos um terceiro Cras, provisório na escola Arnaldo, até construir o novo, que seria no terreno para baixo do campo da Vila 80. Estava no orçamento da prefeitura no ano passado, mas não fizeram. Nossa ideia é fazer esse Cras moderno, com atividade social e até piscina aquecida para hidroginástica.

RECURSOS
O problema de Santa Cruz não é falta de dinheiro. É falta de gestão, de boa administração do dinheiro público. Audiência na Câmara mostrou que o orçamento de 2025 tem previsão de R$ 317 milhões. São 60% a mais de aumento na receita em quatro anos, com inflação de 15%. Em valor atual, prefeito atual tem muito mais dinheiro, poderia fazer muito mais obras, assistência médica, esporte, educação, creche. Mas teria que administra melhor o dinheiro. A gestão não está sendo eficiente.  

FESTAS
Logo quando assumimos as festas de igreja não tinham apoio da prefeitura. Nós incluímos o apoio. A Festa do Milho se tornou evento turístico em nossa administração. Carnaval popular nas praças, não existia mais. Retomamos. Coreto Encantado e praças de alimentação tinham acabado. Fizemos novamente. Rock era na Estação. Grupo de jovens que fazia de forma amadora. Levamos para a Expopardo e se transformou em referência nacional. Festa do Peão era pequena, com arquibancada de tábua. Fizemos parceria com Marrero e transformamos numa grande festa de portões abertos. A intenção era a prefeitura gastar menos, não mais. A festa cresceu, mais não precisa a Prefeitura gastar mais. O lucro do investidor não pode crescer tanto. Pode-se gastar menos fazendo a mesma festa.

Veja a entrevista na íntegra AQUI:  https://cutt.ly/heI72nRU 

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