Campos Novos faz 139 anos com shows e lançamento do rodeio
CURIOSIDADE
Por volta de 1852, José Teodoro de Souza, mineiro de Porto Alegre, acompanhado de família e amigos, chegou à região, onde construiu diversas casas e iniciou as primeiras plantações.
Em 1856, requereu às autoridades de Botucatu a posse das terras, onde construiu uma capela invocando São José, às margens do rio Novo (afluente do rio Paranapanema ).
O patrimônio de São José do Rio Novo continuou habitado, por algum tempo somente por seus iniciadores. Os índios hostis da região aos poucos foram sendo afugentados e novos povoadores foram se fixando nas terras locais.
A povoação foi elevada a Distrito de Paz, em 1880, no Município de Santa Cruz do Rio Pardo, com o nome de Campos Novos e, em 1885, emancipou-se, construindo o Município de Campos Novos do Paranapanema. Foi ainda elevado à comarca em 1892, posteriormente transferida para Assis.
Em 1944, com a elevação a Município dos Distritos de grande concentração demográfica, o Governo Estadual houve por bem, cassar a autonomia dos Municípios de menor densidade demográfica. Assim o Município foi extinto sendo o Distrito subordinado a Ibirarema, adotando, através da mesma Lei, o nome de Nuretama.
Quatro anos depois, o Município foi restabelecido, desta vez com o nome de Campos Novos Paulista.
MAIS
A nossa região foi primordialmente habitada pelos índios Coroados. Os primeiros desbravadores chegaram em 1852, quando o Governo Imperial concedeu posse primária das terras localizadas nas bacias dos rios Peixe e Feio a João Antonio de Moraes, Francisco de Paula Morais e Francisco Rodrigues de Campos. Em 1919 Júlio da Costa Barros, Pedro Verri, Ormindo Mota, Luís Dal Monte, Luiz Scalabrini, os irmãos Pagani e outros adquiriram dos irmãos Lélio e Marcelo Pizza parte da Fazenda Guataporanga para fins agrícolas.
No terreno que comprara, Júlio da Costa Barros iniciou as primeiras plantações de café cerca de três anos mais tarde. Em seguida, por determinação do proprietário da Fazenda Guataporanga, fundou a Vila de Novo Cravinhos, cujo nome foi dado em homenagem à cidade de Cravinhos (Mogiana), de onde vieram os primeiros compradores. O roteiro para a derrubada das matas foi a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil.
Os desbravadores seguiam até a estação de Penápolis, de onde continuavam por picadas cerca de noventa quilômetros até o ponto onde se erguia Novo Cravinhos. As primeiras terras foram compradas a R$ 0,03 o alqueire. Com uma área de mil alqueires a Fazenda Jacutinga foi a primeira a ser formada nas imediações. Seu proprietário, Rodolfo Lara Campos, adquiriu-a para o plantio do café, dando início ao desbravamento da mata onde, mais tarde, surgiria a cidade de Pompéia. Os dezoito quilômetros da estrada de rodagem que liga Vila Olinda a Pompéia foi por ordem e conta do proprietário da Fazenda Jacu-tinga. Inicialmente as terras pertenciam a três grandes proprietários: Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda (vertentes do Rio Peixe) e irmãos Lélio e Marcelo Pizza (vertentes do Rio Feio).
Em 1928 os irmãos Rodolfo e Luiz Miranda planejaram a formação de uma cidade e ordenaram a derrubada de 250 hectares de matas no espigão Peixe-Feio, nas vertentes do Ribeirão Futuro. Depois de loteada a área recebeu a denominação de Patrimônio de Otomânia, iniciando-se a venda dos lotes. Alguns anos depois o Patrimônio recebeu a atual denominação em homenagem a Aretuza POMPÉIA da Rocha Miranda, esposa do Senador Rodolfo Miranda.
Com informações da Ummes