19 de setembro de 2024
Polícia

Corpo de Cláudia foi queimado por 4 dias; poder e desvio de verba motivaram crime

O corpo de Claudia Regina Rocha Lobo, secretária-executiva da Apae foi queimado em área rural de Bauru por quatro dias, entre seu desaparecimento terça-feira (06), e sábado (10). O mesmo local foi utilizado pelo presidente afastado e principal suspeito do crime Roberto Francheschetti Filho e o funcionário afastado, Dilomar Batista, para queimar documentos da entidade. Dilomar confessou ter sido ameaçado por Roberto para ajudar a esconder o corpo. As informações foram reveladas pela Polícia Civil de Bauru na manhã desta segunda-feira (26).

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Segundo a polícia, Roberto chegou a admitir informalmente que matou Claudia e que o motivo teria sido disputa por poder e desvio de verba dentro da Apae. Na casa da filha de Cláudia, a polícia apreendeu R$ 10 mil em dinheiro. Segundo as investigações, era comum Cláudia pedir “adiantamentos” a Roberto e que em certa ocasião solicitou R$ 40 mil. 

A Polícia Civil vê indícios de fraude contábil na entidade, já que esses valores eram registrados no livro-caixa como “adiantamentos a fornecedores”. Tal informação motivou a polícia a investigar paralelamente ao assassinato, crime de corrupção e lavagem de dinheiro. A Polícia Civil, no entanto, ainda não dispõe de um valor estimado do desvio. O montante será levantado no decorrer das apurações, que se aprofundarão ainda no mecanismo de fraude adotado.

Com informações do JCNet

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