VÍDEOS – Otacílio discorda de regra e frustra debate eleitoral em Santa Cruz
“Cada candidato poderá ter até cinco assessores no recinto. Todos os celulares dos assessores serão recolhidos pela equipe de segurança.” Foi esta a regra que culminou com o fim do debate eleitoral em Santa Cruz, que estava previsto para ocorrer dia 3 de outubro, na sede da OAB. O candidato a prefeito Otacílio Assis (PL) não aceitou a determinação, queria debater com o prefeito e candidato à reeleição Diego Singolani (PSD), a sós, sem qualquer ajuda de terceiros (veja vídeos de cada candidato abaixo). O impasse culminou com o cancelamento do debate organizado pela OAB em parceria com o jornal Página D e TV Santa.
A organização do evento reuniu na manhã desta quarta-feira (11) no auditório da OAB, representantes da imprensa e candidatos a prefeito com seus assessores para apresentar o formato do debate. Durante leitura do regulamento, duas regras foram alternadas em comum acordo com os candidatos: debate apenas entre os postulantes ao executivo, sem a participação dos vices; e abertura da formulação de perguntas a todos os meios de comunicação, inclusive os que estão trabalhando diretamente nas campanhas.
Quando a leitura chegou ao número de assessores que cada um podia levar, criou-se o impasse.
O atual prefeito Diego Singalani, ao perceber que o impasse não seria resolvido saiu do salão da OAB sem falar com a imprensa. “Ele (Otacílio) se negou a participar”, disse enquanto caminhava em direção à saída. “Tenho uma agenda de campanha para correr.”
Segundo Otacílio sua desistência foi motivada pela condição de desigualdade que se apresentou na regra sobre os assessores.
“As pessoas têm que avaliar meus propósitos e meu conhecimento e os dele (Diego) também, e não conhecimento dele com o assessores dele e o meu com meus assessores. Para a população ficaria muito mais claro quem está debatendo. Eu contra ele. Não eu contra um grupo. Você (com cinco assessores) não vai mostrar quem é realmente o candidato. Nos intervalos ele será municiado por conhecimento desses assessores, com dados que muitas vezes nós não temos. Nunca a prefeitura foi tão fechada quanto hoje. Seria desigual. Acho que debate sem assessor não atrapalha em nada, é até mais igualitário. Não ter assessor mostra exatamente quem é o candidato”, declarou Otacílio.
O jornalista Diego Singolani, um dos organizadores do debate e autor das regras criticou a postura adotada pelo ex-prefeito.
“Durante a discussão chegamos num ponto em que cada candidato teria direito a cinco assessores ou convidados que estariam no recinto com celular do lado fora, sem comunicação externa. Nesse ponto o candidato Otacílio, na visão dele – eu respeito – acha que seria desigual, já que o prefeito (Diego) dispõe de possíveis assessores ou convidados que trabalham na prefeitura e teriam acesso a mais dados o que ele. Eu discordo totalmente. Acho que a ideia é fornecer a ambos os candidatos oportunidade de ter algum tipo de suporte e discutir estratégia. Quero deixar claro que a organização estabeleceu regras idênticas para ambos os candidatos, abriu a discussão para algumas regras, cedeu em alguns pontos e, esse debate, só não vai acontecer pela intransigência de um dos grupos”, declara Diego Singolani, jornalista responsável pela elaboração das regras do debate.
O que diz Otacílio:
O que diz Diego:
Na verdade o “DAPENA” fugiu da raia, ficou com medo de chorar no debate, com sua inesquecível PETULÂNCIA, MAL EDUCADO, ainda pensa que tem Santa-cruzence que vota nele, aliás ele poderia levar a líder de finanças dele para ajudar esclarecer os fatos os proprietários dos caminhões do lixo que tiveram contratos irregulares segundo os jornais. O Prefeito DIEGO com toda sua humildade e honestidade, não tem concorrente este ano, em 2028 quero pegar este cabra pelas oreias de preferência que não tenha nem cinegrafista na sala, só eu e ele, de frente a frente. Sergio Kanna.