17 de setembro de 2024
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Saúde de Santa Cruz está entre as piores do Ranking Nacional de Eficiência dos Municípios



Apesar de Santa Cruz figurar no 711º lugar no Ranking Nacional de Eficiência dos Municípios, o setor da Saúde da cidade está entre os piores do país segundo levantamento do jornal Folha de São Paulo publicado no último dia 3 de setembro. O estudo pode ser acessado AQUI.

Santa Cruz obteve em 2024, índice de 0,414 na Saúde, figurando na 4.690ª posição entre os 5.276 municípios do país analisados pelo estudo. A pontuação está abaixo da média nacional de 0,505.

O serviço de saúde foi considerado “pouco eficiente”.  O levantamento mostra que apenas 59% dos domicílios santacruzenses são cobertos pela atenção básica das Equipes de Saúde da Família, por exemplo. 

O índice de Santa Cruz (0,414) é mais baixo do que os registrados em cidades menores da região, como Canitar (0,555), Bernardino de Campos (0,536), São Pedro do Turvo (0,532), Salto Grande (0,506), Chavantes (0,486) e Espírito Santo do Turvo (0,470).

A Saúde de Santa Cruz só é melhor que a de Bauru, que registrou índice de 0,370 e Ipaussu com 0,239. A vizinha Ourinhos obteve 0,465 de índice e Marília, 0,606. A cidade de Botucatu é a primeira no ranking nacional, com 0,792 de pontuação.     

O Ranking de Eficiência dos Municípios elaborado pela Folha de São Paulo leva em conta o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento, tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade. Quanto mais serviços prestados com menos receita, maior a eficiência, o que, segundo o estudo não é o caso de Santa Cruz, que obteve índice 0,128, abaixo do 0,141 nacional. Saiba mais AQUI.

NOTAS BOAS
Santa Cruz do Rio Pardo só não está pior no cenário nacional do estudo porque tirando Saúde e Receitas, é bem classificada nas áreas da Educação e Saneamento.

No quesito Educação, apresenta índice 0,787, acima do nacional, de 0,668. Segundo o estudo, 100% das crianças de 4 e 5 anos estão na escola e 56,31% das crianças entre 0 e3 anos estão na creche.


No Saneamento Básico Santa Cruz obteve seu maior índice (0,942) figurando na 325ª posição no ranking nacional, que tem média de 0,642. O índice só não é maior porque 93% das residências são atendidas pela rede de abastecimento de água e 91% têm tratamento de esgoto. A coleta de lixo atende 98% do município, segundo o estudo.

No ranking geral do levantamento a cidade aparece com índice 0,593, na 711ª colocação entre as 5.276 analisadas no país. A média geral no Brasil é 0,525. No entanto, Santa Cruz figura atrás de Marília (14ª), Salto Grande (228ª), Bernardino de Campos (294ª), Chavantes (526ª) e Canitar (667ª). E à frente de São Pedro (753ª), Bauru (818ª), Ourinhos (923ª), Espírito Santo do Turvo (1.357ª) e Ipaussu (2.885ª). Segundo o ranking, Santa Cruz não é eficiente em todos os serviços, mas apresenta “alguma eficiência.” 

Os resultados do ranking servem como um alerta para as autoridades municipais sobre a necessidade de adotar medidas urgentes para melhorar a qualidade dos serviços públicos, especialmente na área da saúde.

A ampliação da cobertura da atenção básica, o aumento do número de médicos e a oferta de mais creches públicas são algumas das ações que podem contribuir para elevar a posição no ranking e garantir uma melhor qualidade de vida para a população.

A Prefeitura de Santa Cruz emitiu uma nota para se manifestar sobre o estudo da Folha. (VEJA AQUI)

Para consultar a situação de cada município e os seus principais indicadores, basta entrar no site do REM-F e digitar o nome da cidade a ser pesquisada. A ferramenta também revela o crescimento percentual dos servidores nos últimos sete anos, que foi de 5,75% na média do país. Em Santa Cruz o crescimento foi de 11,72% nos últimos sete anos.
Botucatu é a primeira colocada no ranking, entregando mais saúde educação e saneamento à população gastando menos. O estado de São Paulo agrupa 8 das 10 melhores mesorregiões do país. São cidades em torno de centros urbanos maiores como Marília, Ribeirão Preto, Araçatuba, Presidente Prudente e Araraquara, entre outros.

A pior colocada no ranking é a paraense Bagre, no Marajó, localizada em 1 das 10 piores mesorregiões do Brasil, todas no Norte do país —e 3 delas, no Pará. As demais ficam em estados como Amazonas, Rondônia, Amapá e Roraima.

Com informações da Folha de São Paulo

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