21 de novembro de 2024
Polícia

Polícia de Bauru reinicia buscas por secretária executiva da Apae

A Polícia Civil de Bauru reiniciu na manhã desta sexta-feira (16) as buscas pela secretária executiva da Apae, Cláudia Lobo, desaparecida desde o dia 6 de agosto. O caso é tratado como possível homicídio. Na tarde de quinta-feira (15) o presidente da Apae de Bauru, Roberto Franceschetti Filho foi preso. Ele é suspeito de envolvimento no caso.

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Leia nota da Polícia Civil sobre o caso:

“Considerando a veiculação das informações das diligências realizadas em relação ao desaparecimento de Claudia Regina da Rocha Lobo, fato registrado na data de 06/08/2024, informamos que na data de hoje foi dado cumprimento a um mandado de prisão temporária e busca e apreensão visando o esclarecimento dos fatos. Com o cumprimento da prisão, corroborando os vestígios que foram localizados no veículo da Apae no dia seguinte ao desaparecimento, todas as evidências apontam que Claudia foi morta na tarde do dia 06/08. Nesta data ainda foi apreendida uma pistola calibre 380, do mesmo calibre do estojo encontrado dentro do veículo, pertencente ao investigado, que foi encaminhada para exame balístico. Já foi coletado material genético com amostras da vítima para confronto. No fim da tarde de hoje, com base nas movimentações do investigado na data do desaparecimento, foram feitas diligências em uma área de descarte de material da entidade filantrópica, atrás do bairro Pousada da Esperança, mas nada foi localizado. O caso ainda segue com o sigilo decretado pela justiça, que após ser retirada será convocada uma entrevista coletiva para todos os esclarecimentos.”

Roberto Filho foi preso em casa, onde uma pistola calibre 380 também foi apreendida. A arma tem o mesmo calibre de um estojo encontrado no veículo em que Cláudia foi vista pela última vez. No veículo havia marcas de sangue. Ele foi ouvido pela polícia no final da tarde de quinta e encarcerado no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) até audiência de custódia.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Cledson Nascimento, evidências apontam que Cláudia teria sido morta na tarde do dia 6 de agosto. O corpo ainda não foi localizado. No final da tarde desta quinta-feira, foram realizadas diligências em uma área de descarte de material da Apae, no bairro Nova Esperança, porém nada foi encontrado.

Claudia está desaparecida desde a tarde da última terça-feira (6), quando deixou a Apae com um envelope na mão e entrou em um veículo da entidade. A bolsa e o celular dela ficaram sobre sua mesa e ela não avisou ninguém para onde iria.

A entrada dela no veículo foi registrada por câmeras de segurança. O desaparecimento foi registrado na noite do mesmo dia. O carro foi localizado na manhã seguinte, na Vila Dutra. O veículo passou por perícia e, durante os trabalhos, segundo a Polícia Civil, foram encontrados “vestígios de interesse”, que nesta quinta (15) foi revelado se tratar de sangue.

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