Mudança de hábito faz China mais que dobrar importação de café do Brasil
O café brasileiro invadiu a China e a expectativa é de que invada ainda mais, de acordo com as estimativas do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). Em julho, a China importou 51.714 mil sacas de café do Brasil — de janeiro a julho deste ano, o país asiático desembarcou pouco mais de 594 mil sacas do grão brasileiro.
Tradicionalmente, o chá é o tipo de bebida que os chineses mais tomam — são de lá os primeiros registros da bebida, há mais de 3 mil anos. Mas a realidade por lá tem mudado. Na China, um quarto da população, ou 330 milhões de pessoas, consome café — em 2013, esse número girava em torno de 190 milhões.
A maioria dos entusiastas chineses de café é de jovens que trabalham em escritórios, predominantemente mulheres, diz Marcos Mattos, diretor-geral do Cecafé.
“Há uma mudança cultural muito importante na China, no aspecto de globalização. E o café é o símbolo dessa globalização”, diz Mattos. “As cafeterias desempenham um papel crucial nesse contexto. O país tem cerca de 50 mil estabelecimentos, um número expressivo que reflete o investimento em indústrias de torrefação e moagem.”
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