MP aciona Cetesb e Polícia Ambiental para vistoria do aterro de Santa Cruz
O Ministério Público de Santa Cruz do Rio Pardo oficiou a Cetesb e a Polícia Ambiental para que façam vistoria no aterro municipal e relatem de que forma os materiais inservíveis estão sendo armazenados e processados no local. Determinação partiu do promotor de justiça Vladimir Brega, após denúncia publicada no site Santa Cruz Notícia revelar a prática de possível crime ambiental. O tema também foi matéria do jornal Página D deste sábado (24).
No aterro, galhadas se misturam com restos de material de construção e é possível verificar vestígios de queimadas. Dependendo das condições encontradas no aterro, um Inquérito Civil pode ser aberto para apurar responsabilidades.
As galhadas deveriam ser trituradas para destinação correta e, entre ouros processos, transformadas em adubo, por exemplo. Os materiais de construção, deveriam passar por triagem e enviados para reciclagem ou reutilização. Nenhum dos procedimentos está sendo feito.
Questionado pela reportagem o Secretário de Meio Ambiente Renato Rosa, informou que a máquina para separação de materiais de construção não está na cidade. É de propriedade da Ummes (União dos Municípios da Média Sorocabana) e atende de forma rotativa 20 municípios. Renato diz que na próxima semana duas delas passam a funcionar no aterro, uma do consórcio Ummes e outra do consórcio Civap (Consórcio Intermunicipal do Vale do Paranapanema).
Máquina está em conserto
há quase um ano
A máquina de triturar galhada está quebrada há quase um ano. Em setembro de 2023, foi danificada pelas chamas que atingiram canavial próximo ao aterro. A Prefeitura confirma que o maquinário está em conserto e que “os trâmites para a conclusão estão sendo finalizados”.
No aterro existem áreas tomadas por cinzas provenientes de incêndios, assim como focos de fumaça, indicando que dentro da propriedade do município, queimadas dão fim às galhadas. A Prefeitura nega, porém, que o município esteja queimando massa verde, alegando que os incêndios “que ocorrem na área de triagem e transbordo são criminosos”, e que todos foram relatados em Boletins de Ocorrências junto à Central de Polícia Judiciária.
quebrado e população, diz município