Funcionário da Apae Bauru também é investigado em desaparecimento de Cláudia
Um funcionário do almoxarifado da Apae de Bauru é investigado pela polícia por suposto envolvimento no desaparecimento da secretária executiva Cláudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, desaparecida desde o dia 6 de agosto. O principal suspeito, o presidente afastado Roberto Franceschetti Filho, continua preso.
A polícia não revelou detalhes da investigação, mas chegou a pedir a prisão preventiva do suspeito, que foi negada pela justiça. A Apae de Bauru afastou o funcionário, assim que a entidade tomou conhecimento das investigações sobre ele.
BUSCAS
A Polícia Civil mantém as buscas pelo corpo de Cláudia. O caso é tratado como homicídio e ocultação de cadáver. Um laudo divulgado na tarde de quarta-feira (21), apontou que fragmentos de ossos humanos foram encontrados durante as buscas feitas em uma área rural de Bauru. O material será agora confrontado com o DNA de Cláudia. Na área rural também foi encontrado um óculos que foi reconhecido por parente como sendo de Cláudia.
O presidente afastado da entidade Roberto Franceschetti Filho, foi preso no dia 15 de agosto. Investigações apontaram que ele esteve com Claudia no último dia em que ela foi vista, em 6 de agosto. O exame balístico confirmou que uma cápsula de pistola calibre 380 encontrado dentro do veículo no qual a funcionária da Apae de Bauru foi vista pela última vez foi disparado pela arma apreendida na residência do ex-presidente da associação. No dia 19 de agosto, o presidente da Apae prestou depoimento formalmente à polícia. Ele disse que é inocente e segue preso.
FINANÇAS
Apae de Bauru abriu sindicância interna para investigar possíveis irregularidades financeiras após o Setor Especializado de Combate aos Crimes de Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro (Seccold) instaurar um inquérito policial para investigar a instituição.
Com informações do G1