Nilton Santos – Leila Pereira para Presidente da CBF

Leila hoje dá um 7 a 1 (lá vem eles de novo…) na grande maioria dos dirigentes do futebol brasileiro. Empresária, advogada e jornalista a mulher se destaca no futebol à frente do maior campeão recente de nosso país, o Palmeiras. Além do belo trabalho no clube, Leila não pensa somente no Palmeiras e, volta e meia, solta os cachorros pra cima de qualquer um, sem pensar duas vezes.

Essa semana foi a vez da CPI da Manipulação dos jogos. Leila pagou geral pra cima de John Textor, CBF, Senado e não faltou pancada pra ninguém. O bobão do John Textor, dirigente e “dono” do Botafogo desde o ano passado, diz ter provas de que há manipulação dos jogos do Campeonato Brasileiro, porém prova que é bom, nada, apenas indícios de vozes da cabeça dele, acusações sem pé nem cabeça e pura choradeira. Me parece mais uma desculpa para patrocinadores e torcida frente ao cacete que o Bota acabou tomando do Palmeiras nas últimas rodadas do Brasileirão do ano passado. Perderam o jogo e o título do campeonato. Ganhando por 3 x 0, tomaram uma virada de 4 x 3, em um daqueles jogos memoráveis do Palmeiras de Abel.

Comportamento muito diferente ao de Leila, que em momentos de turbulência soube segurar o rojão. Por esses e tantos outros motivos vejo em Leila potencial para administrar a Confederação Brasileiras de Futebol de uma forma que ela nunca foi administrada: com profissionalismo e competência.

Para ficar ainda melhor essa “novela”, depois de sorteio realizado essa semana para as fases finais da Copa Libertadores da América, caíram nas oitavas: Botafogo x Palmeiras, em 14 de agosto. Ou seja, daqui 33 dias, tem o primeiro jogo no estádio que leva o nome desse humilde colunista que vos escreve, Nilton Santos. Em 21 de agosto o jogo decisivo é na Rua Palestra Itália, de frente ao Bar da Savoia (indico em dias de shows para quem como eu não é palmeirense) no Allianz Parque. Essas questões políticas somadas ao revés do último duelo certamente vão esquentar o clima do jogo.

Em contrapartida ao time da Rua Palestra Itália, o arquirrival Corinthians me faz dizer essa semana o que diria Leandro e Leonardo: não tenho nada pra dizer, só o silêncio vai falar por mim.

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