“Momento era tão assustador que não consegui ligar para a polícia”, diz passageiro do carro que atropelou Anjinho
O julgamento do padre Gustavo Trindade dos Santos acusado de atropelar e matar Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, conhecido como “Anjinho”, em maio de 2022, começou às 9h40 desta sexta-feira (12), no Tribunal do Júri do Fórum de Santa Cruz do Rio Pardo. Quatro mulheres e três homens compõem o júri. O promotor do caso é Reginaldo Garcia, e o juiz João Paulo Sorigotti.
Dois policiais que chegaram primeiro à ocorrência já prestaram depoimento. Disseram que ao chegarem no local avistaram Ângelo caído com as pernas para trás e algumas peças de roupas próximas à vítima. Imediatamente acionaram o socorro.
Na sequência falou Pedro Rodrigues, prenoviço da Ordem dos Dominicanos, que residia na residência sede da ordem em Santa Cruz junto com Frei Gustavo. No dia do atropelamento ele era carona do carro conduzido pelo réu. Pedro, horas antes do acidente ajudou Gustavo em um casamento.
Pedro disse que saindo do casamento, ambos entraram no carro e passaram em frente à casa paroquial, percebendo que o alarme estava acionado. O frei então ligou para uma pessoa da casa paroquial, quando perceberam Ângelo pulando o muro. Gustavo deu a marcha ré, e começou a perseguição.
Pedro relatou que o momento do atropelamento foi tão assustador que não conseguiu ligar para a polícia. Gustavo teria dito a ele para não se preocupar porque tudo se resolveria. Após o acidente Pedro relatou que ficou em choque, sem conseguir acionar o socorro.
Questionado sobre como era Gustavo em sua convivência na ordem, Pedro relatou que era uma pessoa muito tranquila, muito querido, mas que teve contato com Gustavo por pouco tempo, apenas por duas semanas.
O IBTVNews acompanha o julgamento. Em breve mais informações.
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